"A resposta, embora
dolorosa, é assustadoramente simples: porque para uma sociedade estruturada
sobre a dominação masculina, a mulher morta é mais aceitável do que a mulher
livre. A mulher morta não confronta, não questiona, não exige direitos, não
demanda igualdade. A mulher morta “resolve” o problema da autonomia. Ela não
existe como sujeito — existe como aviso. Já a mulher livre é perigosa, é
subversiva, é uma ruptura viva com todo o projeto patriarcal construído durante
milênios. Ela ameaça as bases de um mundo que, desde sempre, foi desenhado por
homens e para homens." Wanderson Dutch (Ler Mais)
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