segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Questionamento: racismo e economia?

Estava discutindo com um amigo e me veio a pergunta: se o filme Pantera Negra arrecadou U$ 1,3 bilhão - e não era um heroi de quadrinhos tão famoso - quanto arrecadaria o filme 007 se fosse protaginizado por Idris Elba? Seria o primeiro ator negro a fazer o personagem. E o cabra foi eleito o homem mais chamoso de 2020.
Eu assisti ao Pantera Negra (YIBMBE!!! ). O espaço no shoping estava em alvoroço. Foi uma festa, inclusive para o estúdo e os atores.
Muito bem, o Brasil tem uma população negra de 54% (https://jornal.usp.br/radio-usp/dados-do-ibge-mostram-que-54-da-populacao-brasileira-e-negra/). Um potencial mercadológico e consumidor imenso, mas que em sua maioria está excluído.
Por outro lado, estamos vendo uma matança da população negra jovem asssustadora. Consideremos o fenômeno do bônus demográfico. O Brasil está ficando velho, mas não ficou rico. Estamos perdendo o bom momento de preparar a população jovem para dar sustentação à economia no futuro. e pior, a maioria das mortes violentas, por acidentes é de jovens. Estamos desperdiçando o futuro.
Quem tocará projetos científicos e tecnológicos se a educação não habilita o estudante a desempenhar tarefas mais complexas? Estou exagerando? Peçam a um jovem que interpretem um texto e faça uma redação sobre ele.
Então, a questão do racismo, da exclusão ou qualquer outra forma de alijar "pessoas indesejáveis" e economicamente inviáveis dos círculos sociais e econômicos. Precisamos cada vez mais de união e inclusão. Não podemos prescindir de nenhum indivíduo que possa contribuir para o desenvolvimento do país. Enquanto brigamos entre nós, nossos inimigos estão aguardando o resultado para infligir um ataque devastador e o vencedor da briga não terá forças para se defender. Será o fim do Brasil como uma nação.
Tudo de bom.
Aláfia sempre e cada vez mais necessãria.

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