segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O Universo como um banco de dados



Tenho lido e ouvido ultimamente sobre a teoria de que o universo guarda os dados e informações de tudo o que ele contém. Uma espécie de “computação cósmica”. Um exemplo citado em um episódio de O Universo, no Discovery Chanel é o fato de um objeto ser jogado em um buraco negro. Todas as informações a respeito desse objeto estaria armazenada tanto dentro quanto nas imediações da entidade cósmica. Assim, para recompô-lo bastaria acessar os dados armazenados.

Como cita o neurocirurgião e neurologista Francisco Di Biase em seu livro Auto-Organização de Sistemas e Metassistemas, a teoria quântico-holográfica do universo, desenvolvida por David Bohm, conceitua o que ele chama de processo informacional não-local, ou holomovimento, que auto-organiza a matéria, a vida e a consciência em si de forma holográfica. “Essa teoria quântica holística da natureza se unifica perfeitamente com a formulação unificada da teoria quântica auto-organizadora das estruturas dissipativas e dos sistemas complexos longe-do-equilíbrio, desenvolvida por Ilya Prigogine”.

Outros cientistas como o físico Wojciech Zureck propõem a Lei da Conservação da Informação, que seria mais fundamental que a da Conservação da Energia, que elevaria a informação ao nível de fundamento do universo. Por outro lado. Por outro lado, o físico Vlatko Vedral, em seu livro Decoding Reality, afirma qie o universo se estrutura como informação e que tudo o que nele está contido pode ser representado em termos informacionais e relaciona o conceito de entropia(desordem) com o de Informação de Leon Brillouin e a entropia negativa (neguentropia ou ordem). Assim, pode-se fazer uma correlação com a Teoria Quântica e os recentes estudos com a Computação Quântica e o poder de processamento gerado pelos qubits.

Dessa forma, se pudéssemos acessar os “dados cósmicos” os segredos do universo se abririam para nós. Uma infinidade de possibilidades se apresentariam à nossa frente, tais como a capacidade de teletransporte como vemos nos filmes de Jornada Nas Estrelas que não seria mais uma fantasia, pois teríamos como processar os dados e informações que compõem os corpos, inclusive os nossos sonhos e nossas memórias.

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