domingo, 10 de agosto de 2025

Novo/New/Nuevo: Burkina Faso IMPRESSIONA o Mundo! Ibrahim Traoré Constrói Canal GIGANTE Sem Ajuda De Estrangeiros! (Vídeo)

"BURKINA FASO CHOCA O MUNDO! 🇧🇫
Burkina Faso acaba de construir um canal agrícola gigantesco — com mais de 78km — sem nenhum apoio do FMI, USAID ou União Europeia. Isso mesmo: sem empréstimos, sem ONGs, sem engenharia estrangeira. Liderado por Ibrahim Traoré, o país fez história com o Canal Thomas Sankara, transformando terras secas em campos férteis e autossuficientes.
Se você acredita que a África pode caminhar com suas próprias pernas, curta, compartilhe e comente:
“O futuro se cava com as próprias mãos.”" Histórias da África

Novo/New/Nuevo: Kathleen Romeu e a limpeza étnica socialmente aceita contra o povo preto no Brasil

"Quando eu falo em limpeza étnica, não estou usando um termo figurativo, nem recorrendo a hipérboles militantes. Estou falando de uma estratégia concreta, global, brutal — reconhecida em tratados internacionais — que envolve o extermínio sistemático de grupos racializados, seja por armas, por fome, por deslocamentos forçados ou por abandono institucional." Wanderson Dutch (Ler Mais)

Novo/New/Nuevo: O declínio do pensamento crítico e criativo

"Com a IA generativa o pensamento original e sua cópia – réplica e reprodução tornaram-se indistinguíveis. Por isso, o pensamento autônomo e autoral corre o risco de desaparecer" Claudinei Luiz Chitolina (A Terra é Redonda)

Novo/New/Nuevo: ‘Gigantes da web são novo Estado’, diz Pierre Lévy

"O filósofo francês Pierre Lévy, de 64 anos, começou a pesquisar as implicações culturais da comunicação digital há 30 anos, em uma época em que a web (o famoso www) ainda nem existia e apenas 1% da população estava conectada. Naquele momento, havia uma utopia do conhecimento sem fronteiras propiciado pelo ciberespaço, em que a informação sem limites e acessível a todos permitiria o progresso da humanidade. Lévy criou o conceito de “inteligência coletiva” – tema de um de seus livros publicado nos anos 1990 na França -, um princípio segundo o qual os conhecimentos individuais são somados e compartilhados livremente em escala planetária graças à internet." Daniela Fernandes (Para o Valor.Globo.com published 26/03/2021])

Novo/New/Nuevo: Colonialismo Digital: Jones Manoel, Big Techs e as Eleições de 2026

"Jones Manoel é um intelectual afro, historiador e militante que, nos últimos anos, se consolidou como uma das vozes mais potentes e incômodas da internet brasileira. Antes de ter sua conta oficial no Instagram banida de forma arbitrária, reunia mais de um milhão de seguidores, atraídos por suas análises afiadas sobre política, história e desigualdade racial — um espaço raro e necessário no debate público digital. Em agosto de 2025, a Meta derrubou de forma abrupta seus perfis no Instagram e no Facebook, sem aviso prévio, sem apresentar justificativa e sem oferecer qualquer canal real de defesa." Wanderson Dutch (Ler Mais)

Novo/New/Nuevo: Tecnofeudalismo

"Considerações sobre o livro de Yanis Varoufakis
Segundo Yanis Varoufakis, em seu espantoso Technofeudalism: what killed capitalism,[i] o capital agora está nas nuvens; para delírio de toda uma corte de embasbacados, afirma peremptoriamente que o capital não se encontra mais tanto nas máquinas, mas se transformou em algoritmo e, como se fosse fumaça, subiu aos céus. É assombroso, já que ao ficar junto das estrelas, o danado desempregou os mercados. É também admirável porque, assim, o tinhoso conseguiu expandir o seu escopo: agora não explora só os trabalhadores assalariados na esfera da produção mercantil, mas arranca o couro também dos capitalistas." Eleutério F. S. Prado (A Terra é Redonda)

Novo/New/Nuevo: Divide et Impera: Elite Global contra a Soberania Nacional

"A radicalização política e ideológica global visa fragmentar sociedades e desestabilizar nações, promovida por uma “elite global” em busca de seus interesses; resistir a isso exige coesão nacional, autonomia estratégica e alianças." Thales Rufini (Velho General)

Novo/New/Nuevo: A nova arquitetura da dominação

"A globalização da informação trouxe à tona uma nova arquitetura de dominação. O Estado burguês histórico e clássico era simultaneamente instrumento e campo da luta de classes. Mas essa função vem sendo tensionada por um novo tipo de entidade, as plataformas digitais." RENATO FRANCISCO DOS SANTOS PAULA (A Terra é Redonda)

Novo/New/Nuevo: Plágio e inteligência artificial

"O plágio, enquanto apropriação indevida de autoria, perde nitidez diante da IA: se a pergunta é original e a resposta é editada com estilo próprio, não há violação. A ferramenta não tem direitos autorais, mas exige transparência — seu uso responsável demanda crítica, adaptação e menção explícita" Fernando Nogueira da Costa (A Terra é Redonda)

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Ser Pai

08/08/2025

Não é tão glamoroso quanto ser Mãe.

É o silencioso.

É o que não protege tanto.

É o que diz: “Vai logo. Você consegue pular.”


Não é tão carinhoso quanto a mãe,

Mas fica com o coração tão apertado quanto

Quando o(a) filho(a) demora a chegar.

E quando chega, só diz: Graças a Deus.


É o que diz: “É com você, Roberto Carlos e as baleias.”

Mas está sempre com as mãos estendidas e os braços abertos,

Mesmo que escondidos.


É aquele que diz: filhos dão muito trabalho.

Mas querem que todos os dias mandem notícias e digam como estão

Com a desculpa: sua mãe fica preocupada.


É aquele que deixa se aventurarem,

Mas dobra o pára-quedas.

É o que ensina a nadar, andar de bicicleta,

Mesmo sem saber.

E vibra com cada triunfo.

É a sombra contra o sol.

É o guarda-chuva.


É isso. É simples.

Nada mais do que ser Pai.


Ronaldo Pedreira Silva.


domingo, 3 de agosto de 2025

Sobre a crise com os EUA (Reflexões)

 Ronaldo Pedreira Silva

Tenho acompanhado a crise tarifária do Brasil com os EUA e além das questões econômicas, (geo)políticas e outras, uma me chamou a atenção: a crise educacional brasileira e suas consequências.

Vejamos: Os EUA são comercialmente superavitários em relação ao Brasil. O que eles nos vendem? O que compram de nós? Estamos lutando contra tarifas sobre o aço, café, suco de laranja, carne. Claro que não se pode esquecer aviões e outros produtos intensivos em tecnologia. Mas não são a maioria. Em sua grande parte exportamos produtos primários ou outros de baixo valor agregado.

Somos reféns de ataques e chantagens, porque não desenvolvemos tecnologias suficientes para nos tornarmos soberanos e peitarmos outras potências. Por exemplo, nossas Forças Armadas dependem de equipamentos e materiais de reposição de países estrangeiros, especialmente estadunidenses. Os aviões produzidos pelo Brasil têm grande parte de seus componentes vindos do exterior, especialmente dos EUA. E se eles bloquearem a venda desses componentes, toda uma cadeia será prejudicada, inclusive o pós venda e a perda de mercados duramente conquistados.

Agora, está bem visível que o projeto de deseducação do Brasil deu certo. E os efeitos estão sendo sentidos, quando uma potência estrangeira ameaça sobretaxar nossas laranjas, nosso café, nossa carne e outros produtos, como já falei e se recusam a negociar, nos tratando como um país sem importância no cenário global.

Somos maiores do que toda a Europa, com uma grande população e um potencial sem comparação com qualquer país. Não podemos abaixar a cabeça ante ameaças e interesses que nos ferem e comprometem seriamente. Mas o Brasil está sendo tratado como um país que sequer pode se defender. Uma fera, grande, forte, mas sem dentes e garras.

Voltamos a sermos uma economia do século 19, com desindustrialização notória, baixíssimo investimento em ciência, pesquisa e desenvolvimento tecnológico e inovação.

O Brasil já foi modelo e referência para a China e agora, somos seus fornecedores de matérias-primas e os chineses rivalizam com a maior potência global em quase todas as áreas. Por que não demos certo? Que fique a reflexão!!

Investir em educação de qualidade PARA TODOS(AS) INDISTINTAMENTE, é crucial. Investir em pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico para nos tornarmos menos dependentes é questão de sobrevivência nacional, de soberania e até mesmo de preservação de unidade. Um Brasil fraco, dividido, partido é o sonho das grandes potências.

Já tivemos indústrias bélicas, por exemplo, que forneciam equipamentos de alta qualidade e comprovada eficiência e que foram deixadas à morte, desprezadas e fecharam. Nossas Forças Armadas não conseguiriam fazer frente aos nossos eventuais agressores, porque compramos deles os equipamentos militares. Pouco desenvolvemos os nossos e quando o fazemos, seus componentes são estrangeiros em sua maioria. Seus sistemas de comunicação, inclusive os criptografados e de posicionamento não são nossos.

Precisamos urgentemente deixar de desprezar a Educação, a Ciência, a Pesquisa. Não estamos mais no século 19, quando a maior riqueza era a quantidade de terras que se dominava. Precisamos enxergar o novo cenário, fluido, constantemente mutável, intensivo em conhecimento. Por exemplo, investir em defesa não é um desperdício. Os atuais conflitos estão gritando isso. Não se respeita quem não tem condições de se defender de forma contundente e persuasiva e que qualquer agressão poderá até ser bem sucedida, mas a um preço inaceitável. Além disso, os resultados das pesquisas nessa área geralmente retornam para a sociedade.

Como disse Derek Bok, (1930-), ex-presidente da Universidade de Harvard: “Se você pensa que a Educação custa caro, tente a ignorância.”

Pagamos para ver.

E estamos pagando caro.

Conheça o africano que está construindo o primeiro cérebro artificial vivo.

"Em um mundo dominado por chips de silício, algoritmos e aprendizado de máquina, um cientista nigeriano ousou seguir um caminho completamente novo: unir a biologia com a inteligência artificial real. Seu nome é Oshiorenoya Agabi, mais conhecido como Osh Agabi, e ele está por trás de uma das criações mais revolucionárias do nosso tempo — o Koniku Kore, um dispositivo neurobiológico que integra neurônios vivos com circuitos eletrônicos. Em outras palavras, ele está literalmente construindo um cérebro artificial vivo." Wanderson Dutch (Ler Mais)

O elefante e o bode

"Trump negocia como sempre: coloca um elefante na sala e sai com um bode. A Europa cedeu, mas o preço foi alto — soberania em troca de alívio imediato. Agora, o Brasil é o alvo, e o jogo é o mesmo: ameaça, barganha e um rastro de dependência. Resta saber qual será o tamanho do bode que sobrará desta vez" Liszt Vieira (A Terra E Redonda)

O que os Bolsonaro estão fazendo com o Brasil seria “traição” nos EUA, diz pesquisador americano.(Vídeo)

O jornalista Bob Fernandes entrevista o pesquisador Nick Cleveland Stout, do Quincy Institute sobre a ação da excelência, o Deputado Federal Eduardo Bolsonaro junto a instituições estadunidenses atacando a economia brasileira. Muito interessante.

Dissonância cognitiva: por que às vezes agimos de maneira contrária ao que pensamos

"... "É um estado de impulso negativo, como fome ou sede extrema, só que ocorre na sua cabeça", diz à BBC o professor Elliot Aronson, psicólogo social americano, referência neste campo." Série Sideways*(BBC Brasil)

Revolucionário: Era pós-silício inaugurada com transístor 2D à base de metal

"Os materiais semicondutores estão na base de toda a eletrônica moderna, a matéria-prima com a qual são fabricados componentes como transistores, diodos e circuitos integrados. Graças à sua condutividade elétrica intermediária, entre os condutores, como os metais, e os isolantes, os semicondutores possuem características únicas que os tornam ideais para controlar o fluxo de corrente elétrica, permitindo criar os bits dos computadores e de tudo o mais." Inovação Tecnológica