25/05/2017
O
país está de pernas pro ar. Uma verdadeira vergonha nacional e
internacional. Como é que pode toda a elite política – particularmente – estar
envolvida em algum tipo de crime? Que suporte moral e ético ela tem para
liderar o povo? Que tipo de exemplo ela dá?
Com
vistas no que está acontecendo estamos formando uma geração de descrentes na
honestidade, de pessoas que não têm respeito por nada, porque principalmente
não há quem respeitar. Que país sairá deste turbilhão interminável de
escândalos?
Todos
os setores da sociedade estão aos sobressaltos, porque a cada dia surge uma
novidade ruim, que derruba todas as expectativas de melhorar ou de
tranquilidade institucional. Ninguém sabe o que pode acontecer nas próximas
horas, que novo escândalo pode estourar, nem que autoridade poderá ser presa. É
um susto após o outro. E essa sucessão de choques mina a confiança nas
instituições e pior que tudo, afugenta investidores, especialmente os sérios.
O
país precisa urgentemente de um choque em todas as instâncias. Precisamos de
uma reforma completa em todos os níveis políticos e decisórios. Porém, entramos
em um paradoxos, pois quem pode e deve tomar essa iniciativa são exatamente os
que serão mais prejudicados por ela. Então, o que fazer? Só temos uma saída:
Convocar um triunvirato composto pelo comandante do Estado Maior das Forças
Armadas, a Presidente do STF e o Presidente Nacional da OAB, com a missão de
organizar no prazo máximo de um ano eleições diretas. Dissolve-se o Congresso e
proíbe que lá estão possam se candidatar, bem como qualquer um que com eles
tenham tido qualquer tipo de relacionamento e quem for eleito não poderia assumir
qualquer tipo de cargo, a não ser que abdicasse irrevogável e definitivamente
do mandato. Assim acabaria o jogo político de negociação de cargos.
O
Brasil não pode mais continuar nesse clima de completa desorganização, de
completo desrespeito às leis e normas de relação. Precisamos mudar o modo de
agir, de ver a coisa pública dessa forma irresponsável, antiética como é feito
atualmente. O povo brasileiro precisa de lideranças que busquem a melhoria da
qualidade de vida, que preserve e dê respeitabilidade às instituições e que
mostrem que há jeito, que não somos uma república de propinas, a terra do
jeitinho, da batucada, da cachaça e do futebol.
Agora,
finalizando, que fique a pergunta: A quem interessa esse tsunami político e
econômico? Ao Brasil, ao seu povo, à sua economia, à sua integridade como nação
é que não é! Devemos observar que tanto a “direita” quanto a “esquerda” estão
envolvidos e nenhum dos dois lados estão salvos. Devemos ter muito cuidado com
os discursos que são veiculados pelos meios de comunicação. Todos,
indistintamente representam algum tipo de interesse ou poder.
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